A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), efetivou a prisão de uma mulher considerada chave na Operação Portokali. A detida, que foi extraditada de Portugal, desembarcou no Aeroporto de Goiânia na última sexta-feira, após ser presa no país europeu em 18 de maio de 2023.
Identificada como uma das principais operadoras financeiras de uma facção criminosa, a investigada era responsável por ocultar movimentações financeiras elevadas. Segundo informações, em um único ano, sua conta bancária registrou transações que ultrapassaram R$ 20 milhões, período em que a organização realizava suas atividades ilícitas em larga escala.
Desde o seu início em outubro de 2024, a Operação Portokali cumpriu mandados em várias localidades, incluindo Goiás, Distrito Federal e outros estados. Esta operação teve como foco não apenas o tráfico de drogas, mas também a lavagem de capitais, que estão diretamente associados à facção criminosa em questão. O inquérito relacionado foi concluído e já foi encaminhado ao Poder Judiciário, onde o Ministério Público protocolou denúncias e as ações penais correspondentes estão em andamento.
Contexto da Investigação
Após estar foragida por mais de seis meses, e ter passado por diversos países europeus, a investigada foi localizada em Lisboa. A sua prisão e o subsequente processo de extradição contaram com a colaboração da Interpol e da Polícia Federal do Brasil, que atuaram em conjunto para garantir seu retorno ao território nacional e a responsabilização pelos crimes cometidos.
Após chegar a Goiânia, a detida foi encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça enquanto os processos judiciais avançam.