Mapeamento do Reuters Institute mostra que influência política, jornalística e do entretenimento se misturam na formação da opinião pública no país
📍 O novo mapa da influência no Brasil
Quem realmente molda a opinião dos brasileiros nas redes sociais?
A resposta, segundo um estudo recém-divulgado pelo Reuters Institute for Journalism (Universidade de Oxford), vai muito além dos limites tradicionais entre jornalismo, política e entretenimento.
O relatório mostra que Nikolas Ferreira ocupa hoje o topo da lista das personalidades mais citadas espontaneamente como formadoras de opinião no ambiente digital. O jovem deputado federal aparece à frente de figuras consolidadas da comunicação e do entretenimento — algo que, segundo o próprio estudo, representa uma mudança profunda na forma como o brasileiro constrói sua visão de mundo.

📍 Um ecossistema onde política e entretenimento dividem o mesmo palco
Logo após Nikolas, aparecem nomes de peso no cenário nacional:
- Alexandre Garcia — jornalista de longa carreira na TV e nas plataformas digitais
- Virginia Fonseca — influenciadora e empresária, uma das maiores do país
- Leo Dias — repórter especializado em celebridades
- Jair Bolsonaro — ex-presidente
- Lula — atual presidente da República
Essas personalidades formam um grupo de 15 nomes que mais impactam a percepção pública sobre eventos, notícias e tendências.
Mais do que popularidade, o estudo avaliou:
- Engajamento real
- Participação no debate público
- Presença constante em plataformas como Instagram, X, YouTube, TikTok e Facebook
Tudo isso para mapear quem o brasileiro escuta, compartilha e considera fonte de informação, independentemente de formação profissional.
📍 Um retrato global: o Brasil entre os países que mais se informam por influenciadores
A pesquisa integra um levantamento maior, realizado em 24 países, e ouviu 2.000 brasileiros. Entre eles, 670 afirmaram seguir influenciadores que falam sobre notícias, o que coloca o Brasil entre os líderes globais no consumo de informação por meio de personalidades digitais.
Em muitas regiões, influenciadores já competem diretamente com grandes veículos de imprensa. No Brasil, essa competição já é realidade — e o impacto é significativo:
O cidadão não apenas consome notícias; ele as consome pelas mãos de quem ele já acompanha, admira e confia.
Assim, o país se tornou um dos ambientes digitais onde a fronteira entre opinião pessoal, entretenimento e jornalismo é mais fluida.

📍 O critério determinante: citação espontânea
A metodologia do Reuters Institute se baseia na pergunta simples, porém poderosa:
“Quem você acompanha para se informar?”
Sem lista pré-pronta.
Sem sugestão de nomes.
Sem distinção entre jornalista, político ou influenciador.
O resultado?
Um retrato honesto de quem realmente ocupa o imaginário informativo do brasileiro — e não apenas quem aparece em manchetes.
📍 A disputa por atenção está mais acirrada do que nunca
O estudo deixa claro:
No Brasil, a influência digital não depende mais do cargo, diploma ou emissora de TV. Ela nasce da capacidade de criar conexão, engajamento e presença constante.
Políticos viram influenciadores.
Influenciadores viram comentaristas de política.
Jornalistas se tornam líderes de opinião em seus próprios canais digitais.
É um cenário novo — e cada vez mais determinante para a democracia, para o debate público e para o comportamento da sociedade.


