A fase final da 4ª Copa Quilombola de Goiás ocorreu entre os dias 5 e 7 de setembro em Goiânia e Aparecida de Goiânia. A competição, que contou com quatro etapas regionais realizadas em Cavalcante, Uruaçu, Campos Belos e Rio Quente, culminou com jogos emocionantes no Estádio Serra Dourada neste domingo. Tanto na categoria feminina quanto na masculina, os campeões foram definidos em disputas de pênaltis.
Com a participação de mais de 1.700 atletas e 64 equipes inscritas, esta edição de 2025 alcançou números recordes, conforme destacou o secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra. Ele enfatizou a importância do evento para as comunidades quilombolas e destacou o suporte do governador Ronaldo Caiado e da primeira-dama Gracinha Caiado para a realização da Copa.
de acordo com o secretário, “O crescimento da Copa Quilombola é um verdadeiro sucesso tanto esportivo quanto social. Trata-se de uma competição que envolve e valoriza as comunidades quilombolas, promovendo inclusão e um alto nível técnico nos jogos, o que é uma vitória para todos nós que apoiamos o esporte.”

No time feminino, a partida final entre Baco Pari e João Borges Vieira teve um desfecho emocionante, com o placar final de 1 a 1. A decisão pela conquista do título foi para os pênaltis, onde a atleta Ana Gabriela fez a última cobrança, garantindo assim o terceiro título para a equipe da comunidade de Posse.
“Fazer o gol do título foi muito emocionante. Apesar de ser uma final dura, conseguimos sair campeãs. A Copa Quilombola é essencial para nós e recebemos todo o apoio necessário para dar o melhor em campo”, declarou a atacante.
Por sua vez, no masculino, João Borges Vieira e Engenho 2 empataram sem gols no tempo regular e na prorrogação. Na disputa de pênaltis, João Borges Vieira levou a melhor e conquistou o título para Uruaçu, enquanto Cavalcante ficou com a medalha de prata.

Infraestrutura e impacto social

O Governo de Goiás se comprometeu a oferecer infraestrutura e suporte logístico durante todas as fases da Copa Quilombola, garantindo hospedagem, transporte, alimentação e materiais esportivos aos participantes.
Rudson Guerra ressaltou que o governo vê o esporte como uma ferramenta crucial para a inclusão social. “Proporcionamos experiências que são essenciais para os atletas, dando a eles acesso a uma trajetória profissional. Muitos jogadores que participaram da Copa Quilombola tiveram a oportunidade de realizar testes em equipes profissionais, mudando suas vidas”, afirmou o secretário.
O técnico de Baco Pari, Fábio França, que liderou a equipe campeã feminina em 2025, também destacou a relevância do apoio recebido. “A Copa Quilombola é um grande evento, muito bem organizado. A participação neste torneio é extremamente gratificante para as comunidades quilombolas. Estamos felizes por sermos campeões mais uma vez, depois de tanto esforço”, enfatizou.
